quarta-feira, 27 de maio de 2009

É melhor ser feliz ou ter razão?

Assistindo ao filme O Leitor, do diretor Stephen Daldry, uma característica da personagem de Kate Winslet me chamou a atenção: o orgulho. Hanna Schmitz, vivida por Kate, vai a julgamento e prefere assumir a culpa por algo que não fez a reconhecer um segredo pessoal.

E nós, quantas vezes, ao tomarmos uma atitude orgulhosa, também não nos aprisionamos? Você se lembra de circunstâncias em que preferiu sofrer uma penalidade repleta de dor por causa de seu orgulho?

Enxergamos o quanto é desgastante, por exemplo, lutarmos por fazer valer nossa própria opinião sobre outra, a de alguém muito querido, só porque não queremos admitir que estamos errados. Por orgulho, nos recusamos a reconhecer que o outro está com a razão e nós equivocados. Preferimos insistir no nosso ponto de vista, só porque tememos parecer, de algum modo, inferiores. Teimamos em apresentar uma imagem superior.

Em outras palavras, pagamos um preço muito alto para que essa máscara de falsa superioridade seja mantida. Achamos que esse preço de manter o orgulho intacto será menor do que o incômodo de afirmarmos nossas limitações e erros.

Acabamos, com isso, deixando um rastro de efeitos nocivos ao nosso redor, para nós e para as outras pessoas. É como um médico, por exemplo, que não assume seus limites e mantém orgulhosamente uma fachada de superioridade por aparentar saber fazer certos procedimentos técnicos. Ele poderá ser duramente desmascarado quando chegar um paciente e lhe exigir a execução eficiente desse procedimento que falsamente emite saber. Essa decisão orgulhosa talvez coloque em risco a vida do paciente, leve sofrimento à sua família e decrete o fim de sua carreira. Vale a pena pagar o preço desse orgulho?

Não seria muito mais construtivo e benéfico reconhecer suas limitações, pedir sinceras desculpas por qualquer erro e se dispor a aprender - e corrigir - o que o seu orgulho anteriormente impediu de aprimorar? Além do aprendizado vindo com o aprimoramento, ganha-se a consciência tranquila por ter agido sabiamente. E isso não tem preço, pois traz liberdade perpétua. Afinal, a disposição em aprender nos liberta das amarras do orgulho. É como diz a frase popular: "Entre ser feliz e estar com a razão, prefiro ser feliz."

Praticando o desapego - Exergue os términos com outros olhos e aprenda a dizer adeus

A entrega do Oscar de melhor filme estrangeiro neste ano trouxe uma surpresa. O filme japonês Partidas (Departures /Okuribito) levou a tão desejada estatueta no lugar de outros filmes mais incensados pela crítica. Mas afinal de contas, o que Partidas tem que o torna tão especial? Trata-se da história de um homem na faixa dos 20 anos, casado, que toca violoncelo numa orquestra em Tóquio, e esta é dissolvida pelo patrocinador. Ele volta à sua cidade natal com a sua mulher e consegue um emprego no qual ganha muito bem. O que o desagrada é o novo trabalho em si: arrumar defuntos para serem cremados, numa cerimônia em que a família da pessoa morta está presente. À medida em que ele persiste no emprego, começa a perceber a importância do que faz e a dignidade de honrar os mortos em sua despedida.

Um outro filme, este feito para a TV, pela HBO, chamado Correr Riscos (Taking Chance) mostra um coronel que escolta o corpo de um soldado morto na guerra do Iraque para ser entregue a seus pais no interior, e também fala de despedir-se com dignidade.

A morte faz parte da vida, mas muitas vezes a negamos, talvez pelo medo, talvez por estarmos ocupados demais tentando sobreviver. Quando entendemos a morte como a outra face da vida, esta toma um novo sentido. Podemos efetivamente viver - e não somente sobreviver. Geralmente a morte, principalmente de pessoas queridas, nos sacode de nossa zona de conforto, de uma forma mais ou menos intensa, provocando questionamentos sobre a vida, principalmente sobre aquelas questões que adiamos a resolução. A morte nos lembra que tudo passa, que nada é para sempre, e dá uma noção real de que o tempo anda, e não espera.

É preciso saber dizer adeus a quem nos deixa, mesmo sabendo que o que está presente naquele instante é um corpo sem vida. Isso realça a dignidade da vida, não só daquele que morreu, mas de quem ainda vive.

Dizer que a morte faz parte da vida nos faz pensar só no final, mas é muito mais presente do que isso: a cada situação em que precisamos terminar algo para começar uma nova etapa da vida, a morte está ali. Na Índia, a religião hindu tem uma trindade de deuses, formada por Brahma, Shiva e Vishnu. Brahma é o criador de tudo, Shiva é o destruidor e Vishnu o preservador. Parece meio sinistro um deus que destrói, mas é através da destruição do que está gasto que há renovação, que é possível nascer o novo. Não à toa, Shiva é o deus mais adorado na Índia, tendo muito mais templos onde é cultuado, do que os outros deuses da trindade hindu.

Pode parecer absurdo o que eu vou dizer, mas integre a morte em sua vida para que você possa viver mais plenamente. Busque soluções para aqueles problemas que vem adiando, como se o tempo não passasse. Perceba o que já terminou em sua vida, e você não reconhece. Muitas vezes nos apegamos a situações que já não fazem mais sentido, somente pela rotina."Muitas vezes nos apegamos a situações que já não fazem mais sentido, somente pela rotina." Podem ser situações de trabalho, de relacionamento, de hábitos. Viver tendo presente a perspectiva de que morreremos não deveria trazer medo, mas acentuar a responsabilidade que temos de fazer com que a nossa vida tenha o rumo que planejamos para ela. Assim, podemos ser dignos de um dia morrer conscientes de que buscamos (mas nem sempre conseguimos) realizar aquilo que é necessário da melhor forma possível.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Hoje eu decidi ser feliz

Hoje eu acordei com uma vontade louca de ser feliz... e serei.
Sei que 100% das nossas escolhas são opções nossas, e que nem sempre o que escolhemos naquele instante é o que realmente precisávamos... mas, tudo tudo que escolhemos fazer é por nossa conta e risco.
Dois meses se passaram.. e "ele" está feliz com outra, e eu realmente desejava isso " ele", mesmo que fosse com outra pessoa, não sou egoísta, mas não sou hipócrita, queria que fosse comigo, mas não foi - fazer o que? rs
Ando devagar porque eu já tive pressa... já dizia nosso querido Almir Sater.. hojé é o primeiro dia do resto dos meus dias sem ele. E vou me esforçar para ser feliz... porque eu nasci para isso.
Desejo felicidades a ele, espero que o pouco que passou comigo, tenha aprendido algo, tenha ficado algo de mim nele, porque aprendi a ser calculista com ele, coisa que eu não sabia ser.
A vida continua... amores vem e vão, são aves de verão.. se tens que me deixar... que sejas então feliz.. "Leandro e Leonardo - Não aprendi a dizer adeus".

Vou aproveitar o resto dos meus dias tentando ser uma pessoa mais feliz do que já sou, estando com pessoas que me querem como eu sou, e não tentando me mudar porque nao gostam de algo assim ou assado que eu digo ou que eu faço...
Nós temos a nossa identidade, eu sou uma pessoa que tem personalidade, não posso me mudar < minha identidade > começar a agir diferente, rir menos, ser menos amorosa com meus amigos, menos afável com as pessoas, porque simplesmente você não é.

Eu sou amorosa com as pessoas, eu sou afável com meus amigos, eu digo eu te amo para meus amigos - SIMMMMMM. Eu sou assim. E me desculpe se você não consegue ter amor e compaixão pelos outros e só olha para seu próprio umbigo.

E hoje, eu decidi ser feliz. Decidi amar ainda mais as pessoas que me amam, mesmo aquelas que não demonstram muito por falta de tempo ou distancia.. mas hoje eu decidi ser feliz!

E serei.. e ja estou sendo.

Brunoooo obrigada por estar em minha vida, obrigada por fazer parte do meu dia-a-dia... e por ser essa pessoa que é.. sem me julgar, sempre a me compreender... porque eu sei que parte de vocÊ me compreende 100% e parte de mim te compreende 100%...

A vida é maravilhosa... comecei a limpar as "remelas" dos meus olhos e me permiti agora, a olhar o que tenho de mais precioso à minha volta.. e olha que surpresa! encontrei você.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mulher torna-se alcoólatra mais rapidamente que o homem

A mulher pode ser tornar dependente em quatro anos de consumo excessivo de álcool

As brasileiras estão bebendo mais. O alerta é o resultado de uma pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Divulgada no começo deste mês, o estudo aponta que o índice de consumo abusivo de álcool (mais de quatro doses) por pessoas do sexo feminino em 2008 é de 10,5%, contra 9,3% de 2007 e 8,1% de 2006. O problema é ainda mais grave quando se sabe que as mulheres tendem a desenvolver a dependência do álcool mais rapidamente que o homem.

"Não se sabe o porquê, mas o homem costuma demorar de dez a 15 anos para se tornar alcoólatra, enquanto a mulher pode ser tornar em quatro anos", alerta a psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).

Outra desvantagem é que as mulheres também sentem mais o efeito das bebidas alcoólicas. "O organismo feminino têm uma menor quantidade de água, e mais tecido adiposo. Assim, há um aumento na concentração de álcool no organismo. Para elas, três copos de chope equivalem a quase cinco em um homem", explica Analice.

Além disso, a ingestão de álcool durante a gravidez pode trazer prejuízos sérios para a criança. "A síndrome alcoólica fetal causa retardo mental no bebê devido ao álcool que passa pela placenta", comenta Analice.

Uma doença sem cura

A ingestão excessiva de bebidas pode levar ao alcoolismo, uma doença sem cura. "Consumir grandes doses com frequência pode fazer com que o cérebro mude e se adapte à presença frequente do álcool. Essa adaptação é a doença", afirma Analice.

O alcoolismo é diagnosticado quando a pessoa perde o controle, apresenta desejo compulsivo pela bebida e maior tolerância a ela, se sente mal quando não a ingere e passa a ter prejuízos em sua vida. Qualquer um pode se tornar alcoólatra, mas há um grupo mais vulnerável. "É o caso de depressivos, de quem tem vulnerabilidade hereditária, de pessoas muito tímidas ou de que tem família e vizinhança que incentive a isso."

Os dependentes têm riscos maiores de desenvolver cirrose hepática, problemas no coração e neurológicos, perda de força nos membros e de memória e câncer de bexiga e laringe, por exemplo. Por isso, a patologia pode levar à morte. "O tratamento ideal combina terapia para evitar os gatilhos que fazem a pessoa beber, medicação para diminuir a compulsão e a síndrome de abstinência, além de conversar com a família para que possa ajudar o paciente. O alcoólatra não pode beber de forma alguma."

Fonte: Terra

O que fazer se ele (ela) te deixou?

Ir atrás dele é o pior a fazer

Você o amava, mas não teve jeito, ele não correspondeu a suas expectativas e a relação chegou ao fim da pior forma possível: ele te deixou. Mas você precisa se recuperar, então saiba como agir.

Em primeiro lugar, não vá atrás dele, sobretudo se quiser ter uma segunda oportunidade. Se ficar no pé dele, a única coisa que conseguirá é que ele se afaste cada vez mais da sua vida.

Coloque-se no lugar dele. Se você o deixasse e ele insistentemente a procurasse, a única coisa que conseguiria é que você o retirasse de vez da sua mente e coração.

Mas, se esse homem não a procurasse mais, talvez você pensasse que ele a amava tanto que respeitou sua decisão e decidiu deixá-la em paz. Ou, o mais provável, você pensaria que ele talvez nem a amasse tanto. Enfim, você tentaria decifrar seus desejos, ou seja, pensaria nele. E é isso que você quer dele, não? Que ele lembre-se a todo instante de você.

No celular: mude o nome do seu ex por uma mensagem como: "chamada não permitida", "não atender essa chamada", "deixe tocar até que ele se canse", "esse é o maldito que me deixou" ou coisas desse estilo, dependendo do grau de sua dor. Mas para que isso? Para que você resista à tentação de atendê-lo e depois possa retornar as ligações dizendo: "vi algumas chamadas suas não atendidas no meu celular, houve alguma coisa?".

MSN: Hoje em dia quase todas as mulheres têm MSN, ou qualquer outro tipo de mensagem instantânea pela Internet. Nem pense em bloqueá-lo, isso seria dar importância demais a um homem que não merece tanto. Além do mais, existem programas que permitem detectar se alguém o bloqueou. O melhor a fazer é eliminá-lo da sua lista, com isso evita de uma vez por todas a tentação de falar com ele.

Música: Toda vez que escutar uma música que a faça recordar dele, escute, cante, grite, chore, desabafe com uma amiga. Depois você vai rir de tudo isso.

Presenteie-se mais do que nunca: Por favor, não descuide de sua aparência física. Compre muitos presentes, fique linda e eleve sua auto-estima.

Fale sobre o que acontece: Desabafe com suas amigas, chore, fale sobre o que aconteceu até que essa história não tenha mais sentido. Mas cuidado, pois isso não é o tipo de coisa que se conta para todas as pessoas do mundo, somente para as mais confiáveis. Esse cuidado deve ser tomado para que você não se passe por ridícula e, principalmente, para que não chegue rumores até o seu ex.

Há casos piores: Nessa situação é sempre bom pensar que há casos mais dramáticos. Imagine ficar louca por causa de um homem? Ou então, ser deixada no altar? Isso sim é que dói. Pelo menos que isso lhe sirva de consolo.

O grande erro: Não tente esquecer um homem nos braços de outro. Entenda de uma vez por todas que outro homem não é a solução. Dê tempo ao tempo que, em breve, você encontrará o parceiro ideal, ou pelo menos, o mais indicado.

Fonte: Terra

Fofoca no Trabalho: pesquisa explica como combater

Qualquer pessoa que tenha sobrevivido a tal tipo de “guerra” na adolescência pode comprovar isso.

De acordo com um estudo realizado na Washington State University, em Vancouver, fofoca é uma forma de guerra sociológica utilizada para prejudicar a reputação dos concorrentes. Qualquer pessoa que tenha sobrevivido a tal tipo de “guerra” na adolescência pode comprovar isso.

De acordo com Nicole Hess, que criou o estudo, os participantes da pesquisa realizada nos EUA em determinadas empresas se mostraram mais preocupados em falar mal dos concorrentes do que de exaltar as suas próprias qualidades. Quando o assunto era promoções ou cargos mais altos a coisa se agrava ainda mais. Os pesquisados soltavam o verbo e não se preocupavam nem um pouco em tecer comentários venenosos sobre os seus concorrentes.

Baixarias à parte, a coisa só se amenizava quando o foco dos ataques tinha um “aliado” na empresa. Parece que ter um amigo “do lado de dentro” - aquele cara que pode defender você quando você não está por perto - ajuda a frustrar fofoquinhas e prejudica muito os ataques. O mais engraçado, é que diferente do que se fala por aí, ambos os sexos são igualmente fofoqueiros, diz Hess. Mas de acordo com Kate Wong da Scientific American, “as mulheres se encontram em situações que facilitam a fofoca e bisbilhotice com mais freqüentemente do que os homens.” Isso a gente já sabia, né meninas? Se bem que aqui no Brasil, aquele papinho regado a uma cervejinha gelada depois da pelada semanal de futebol, pode facilitar muito conversas do tipo telefone sem fio.

Em outras palavras, ter um amigo no trabalho pode ajudar a repelir rumores viciosos que tentem destruir sua reputação. Atingir as metas destrutivas num ambiente amigo fica muito mais difícil para os fofoqueiros de plantão quando há vozes que defendem e refutam a desinformação que estes algozes possam tentar espalhar.
Ao menos que você trabalhe com um cara do tipo Leão Lobo... Aí, neste caso, é melhor procurar outro emprego!

Fonte: Mauren Motta

Falta de sexo no casamento é mais comum do que se imagina

Há, acreditem, casais que passam anos e anos sem terem sequer uma relação sexual.

Data marcada, preparativos, convidados, festa, vestido, bolo. Tudo pronto para começar uma bela história com a esperança de um final do tipo "e viveram felizes para sempre". E ponto final. Nem sempre é assim. Pode até ser que o seu relacionamento seja realmente aceso e quente por tempo ilimitado. Mas o contrário também existe. E como. Há, acreditem, casais que passam anos e anos sem terem sequer uma relação sexual.

É o caso da promotora de eventos Susi Teixeira, 44 anos, de São Paulo, que ficou casada nove anos, dos quais seis sem sexo. "Casei sabendo que ele não gostava tanto de sexo como eu, mas era e sempre foi um homem perfeito: bonito, inteligente, carinhoso, companheiro e preocupado comigo", relata.

Susi acabava se satisfazendo sexualmente pela masturbação até resolver se separar e, assim buscar uma vida sexual mais plena. "Quando fiz 40 anos reavaliei minha vida e me dei conta de que eu era muito nova para me privar de sexo", conta ela, que não tem filhos.

O assunto não é novo, porém parece que tem se acentuado nos casais atualmente, segundo os especialistas. "Descartando os problemas ligados à saúde, esse quadro é uma consequência da vida contemporânea, com dupla jornada de trabalho, estresse da rotina, falta de tempo e preocupações", diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC).

"Esses fatores associados à vida sedentária, tabagismo, bebidas alcoólicas e má alimentação tira a disposição para o sexo", afirma a médica.

Ritmos diferentes

Susi, no entanto, postergou a decisão pela separação, pois tudo ia bem no casamento, exceto pela falta de sexo. "Para ele, era mais importante estarmos bem, suprir as necessidades financeiras e evoluir material e profissionalmente", lembra. Enfim, eles tinham necessidades diferentes.

Para o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano, diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade (Cedes), cada pessoa tem um ritmo, uma frequência sexual. "É preciso saber qual o importância do sexo na vida dela", aconselha.

Foi isso que constatou o Mosaico Brasil, um levantamento feito por especialistas do Hospital das Clínicas com mais 8 mil pessoas (50% homens e 50% mulheres) em dez capitais brasileiras.

Carmita explica que em uma parte da pesquisa os participantes elencaram o que é mais importante para alcançar qualidade de vida entre dez itens.

Para os homens, o sexo ficou em segundo lugar, perdendo para alimentação. Já para as mulheres, o sexo figurou em oitavo lugar, mais importante apenas que férias e exercícios físicos.

"Diante desse resultado, digo que se confirma o ditado que homem faz sexo para se sentir bem e mulher faz sexo quando está bem", conclui a psiquiatra.

Cumplicidade

Para a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, coordenadora do Projeto AmbSex (Ambulatório de Sexualidade), de São Paulo, o casal que chega a uma situação de ausência de sexo no casamento, nunca teve uma vida sexual satisfatória ou não tinha cumplicidade e intimidade naturalmente. "A falta de sexo não acontece de uma hora para outra. É uma consequência de ações e reações ao longo dos anos", diz.

Exemplos confirmam a afirmação de Carla. A psicóloga Jacqueline Teixeira Fernandes, 41 anos, separada desde 2003, ficou casada por dez anos, dos quais quatro sem sexo. "Éramos apaixonados, por isso casamos rapidamente, com dois anos de namoro. Mas após três anos, descobri que não gostava mais dele. Inventava várias desculpas para não transar, ia contornando aqui e ali, pois não me sentia bem ao fazer sexo com ele. Mas nunca contei a verdadeira razão", diz.

Em sua mente, tudo estava bem resolvido: "Tenho uma filha que adora o pai, meu marido é ótimo pai, e vou continuar casada por isso". Ela só se separou quando sentiu que a filha, então com 9 anos, estava preparada. Hoje casada com outro homem, diz que tem relações sexuais quase toda a noite. "Nosso relacionamento é bem diferente. Falamos tudo um para o outro", conta.

Infidelidade

Para a psicanalista e sexóloga carioca Regina Navarro Lins, autora dos livros Casamento Sem Sexo e A Cama na Varanda (ambos Ed. Best Seller), o cerne da crise no casamento está na exigência de exclusividade. ¿Isso gera uma dependência emocional.

"É claro que há exceções, mas em geral o pacto de fidelidade leva à perda total de tesão, pois não é preciso conquistar mais o parceiro", afirma Regina. Para ela, a única pergunta a se fazer é: "Eu me sinto amado?." Se a resposta for sim, o que o outro faz não tem a menor importância.

O psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), afirma que, apesar de o ser humano ser um animal conflituoso, quando se compromete com outro, consegue criar mecanismos para ser fiel. "Quem está apaixonado, pode ficar até cinco anos sem se interessar por outra pessoa, segundo estudos", afirma ele.

Autor do livro Para Viver um Grande Amor (Editora Gente), o psicólogo defende que vale a pena se dedicar a uma pessoa e ser fiel. "Com a minha experiência na área de relacionamentos humanos, afirmo que os ganhos e a qualidade de vida superam as vantagens de transar com várias pessoas superficialmente. Mas cada casal deve criar o seu modelo de se relacionar."

Xô, comodismo

Razões não faltam para dar continuidade a um casamento sem sexo. "Mexer nessa situação é, no mínimo, desgastante. Por isso, muitos preferem sublimar a sexualidade", afirma Marzano. Conveniência, filhos, interesses financeiros, status social ou político são fatores levados para continuar uma relação sem sexo.

Carla Cecarello acredita que o casal pode reverter a situação quando perceber, muitas vezes por meio de comparações (amigos, familiares), que não está indo bem. "Aceite o que falta e converse. Olhe sempre para frente. É a forma de prevenir ou consertar", aconselha.

Nesse contexto, criatividade é a palavra de ordem dos especialistas. Regina Navarro Lins, no entanto, discorda dessa premissa. "É o tesão que leva à criatividade. Sem desejo pelo parceiro, não tem criatividade e ânimo que dêem jeito na relação", afirma.

Mais que criatividade, Celso Marzano avisa que nada funciona se não tiver vínculo afetivo para resolver o problema no casamento. "A primeira providência é conversar, a segunda é ir ao médico para descartar problemas físicos e a terceira é fazer terapia sexual", recomenda.

Fonte: Terra

Dez dicas para aumentar as chances de começar um namoro

Falta menos de um mês para o Dia dos Namorados e a proximidade começa a incomodar boa parte dos solteiros de plantão. É claro que alguns nem ligam para a data e estão satisfeitos com a condição atual, mas outros apostam em tudo para encontrar uma paixão, até mesmo deixar o pobre do Santo Antônio de ponta cabeça ou fazer passeatas pelas ruas, como o Movimento dos Sem Namorados fez no Rio de Janeiro e em São Paulo fez nos últimos dias.

Mas, afinal, por que é tão difícil para certas pessoas acharem um bom cobertor de orelha? "É que tem gente que não frequenta locais propícios, é muito exigente, é tímida, não sabe conversar ou não sabe paquerar. Ou seja, tem dificuldades que se tornam empecilhos", diz o psicólogo Ailton Amélio da Silva, que lança neste mês o livro Relacionamento Amoroso: Como Encontrar Sua Metade Ideal e Cuidar Dela (Publifolha, 304 páginas, R$34,90).

Um detalhe que merece destaque é que não existe parceiro perfeito. "Existem pessoas compatíveis. Elas contam com qualidades que o outro aprecia e defeitos que não incomodam tanto."

O psicólogo, que também é professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a idéia de que os opostos se atraem raramente é transferida para a realidade. Segundo ele, estudos mostram a importância da similaridade para evitar muitos atritos e desencontros. "Tem de haver similaridade, atração e amor."

Disposto a encontrar alguém e, quem sabe, engatilhar um relacionamento? Então, confira dez dicas do profissional para aumentar as suas chances. São dicas simples, mas que podem gerar bons resultados. É claro que uma ajudinha da sorte também é sempre bem-vinda, não? E que fique bem claro que não basta conhecer uma pessoa interessante, tem de se empenhar e cuidar do relacionamento.

1- Como é muito improvável que um futuro parceiro bata na porta de sua casa, o primeiro passo é não ficar trancafiado;

2- Vá a locais provavelmente freqüentados por pessoas compatíveis e conhecidas. Por exemplo: reunião de condomínio, grupos de discussão, faculdade, festas, trabalho. Iniciar namoros com alguém que já conhece ou faz parte do seu círculo de relações diminui as chances de más surpresas quanto às suas características pessoais. Um estudo realizado pelo psicólogo e um mais amplo, nos Estados Unidos, indica que espaços menos restritos e freqüentados por desconhecidos, como barzinhos e baladas, favorecem relacionamentos mais superficiais. Mesmo assim, não precisa descartá-los. A internet também é uma alternativa;

3- Quando sair, nem pense em apostar na camuflagem. Não fique nos locais mais discretos, longe das passagens;

4- Aparência não é a qualidade mais importante para um relacionamento. Mas é impossível dizer que não tem relevância alguma. Por isso, evite o desleixo e cuide-se. A auto-estima agradece;

5- Caso se interesse por alguém, aumente as chances de contato. Aproxime-se ou pergunte alguma coisa;

6- Uma das dúvidas é: "O que falar?". O psicólogo recomenda a "conversa-contato", que se assemelha às de elevador. Comente ou pergunte algo sobre o ambiente ou o que aconteceu momentos antes, como "A festa está animada, não?", "Pegou trânsito para chegar aqui?". É um começo neutro, sem perguntas polêmicas ou invasivas;

7- Aliás, saber conversar ajuda, e muito, a iniciar e manter um relacionamento. A dica para ser bom de papo é aproveitar as informações gratuitas. Funciona assim: se questiona onde a pessoa mora e ela responde acrescentando algo (como viver com os pais ou gostar do lugar), aproveite a informação extra para fazer novas perguntas. Quando responder, também adicione algo;

8- Seja gentil e mostre interesse pelo que o outro está dizendo. Risque da lista ser discreto ou indiscreto demais, negativismo e só falar sobre seus assuntos. Bom senso é fundamental até na paquera;

9- Quando estiverem juntos, procure não ficar muito distante. Sentar cada um de um lado da mesa, por exemplo, dificulta o entrosamento;

10- O toque é muito importante. Mas não logo de cara, para não parecer atrevido ou invasivo. Durante o bate-papo, o toque deve tornar-se mais freqüente, demorado e carinhoso. É uma maneira de demonstrar interesse e avaliar o da outra pessoa.

Fonte: Terra

Dez dicas para aumentar as chances de começar um namoro

Falta menos de um mês para o Dia dos Namorados e a proximidade começa a incomodar boa parte dos solteiros de plantão. É claro que alguns nem ligam para a data e estão satisfeitos com a condição atual, mas outros apostam em tudo para encontrar uma paixão, até mesmo deixar o pobre do Santo Antônio de ponta cabeça ou fazer passeatas pelas ruas, como o Movimento dos Sem Namorados fez no Rio de Janeiro e em São Paulo fez nos últimos dias.

Mas, afinal, por que é tão difícil para certas pessoas acharem um bom cobertor de orelha? "É que tem gente que não frequenta locais propícios, é muito exigente, é tímida, não sabe conversar ou não sabe paquerar. Ou seja, tem dificuldades que se tornam empecilhos", diz o psicólogo Ailton Amélio da Silva, que lança neste mês o livro Relacionamento Amoroso: Como Encontrar Sua Metade Ideal e Cuidar Dela (Publifolha, 304 páginas, R$34,90).

Um detalhe que merece destaque é que não existe parceiro perfeito. "Existem pessoas compatíveis. Elas contam com qualidades que o outro aprecia e defeitos que não incomodam tanto."

O psicólogo, que também é professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a idéia de que os opostos se atraem raramente é transferida para a realidade. Segundo ele, estudos mostram a importância da similaridade para evitar muitos atritos e desencontros. "Tem de haver similaridade, atração e amor."

Disposto a encontrar alguém e, quem sabe, engatilhar um relacionamento? Então, confira dez dicas do profissional para aumentar as suas chances. São dicas simples, mas que podem gerar bons resultados. É claro que uma ajudinha da sorte também é sempre bem-vinda, não? E que fique bem claro que não basta conhecer uma pessoa interessante, tem de se empenhar e cuidar do relacionamento.

1- Como é muito improvável que um futuro parceiro bata na porta de sua casa, o primeiro passo é não ficar trancafiado;

2- Vá a locais provavelmente freqüentados por pessoas compatíveis e conhecidas. Por exemplo: reunião de condomínio, grupos de discussão, faculdade, festas, trabalho. Iniciar namoros com alguém que já conhece ou faz parte do seu círculo de relações diminui as chances de más surpresas quanto às suas características pessoais. Um estudo realizado pelo psicólogo e um mais amplo, nos Estados Unidos, indica que espaços menos restritos e freqüentados por desconhecidos, como barzinhos e baladas, favorecem relacionamentos mais superficiais. Mesmo assim, não precisa descartá-los. A internet também é uma alternativa;

3- Quando sair, nem pense em apostar na camuflagem. Não fique nos locais mais discretos, longe das passagens;

4- Aparência não é a qualidade mais importante para um relacionamento. Mas é impossível dizer que não tem relevância alguma. Por isso, evite o desleixo e cuide-se. A auto-estima agradece;

5- Caso se interesse por alguém, aumente as chances de contato. Aproxime-se ou pergunte alguma coisa;

6- Uma das dúvidas é: "O que falar?". O psicólogo recomenda a "conversa-contato", que se assemelha às de elevador. Comente ou pergunte algo sobre o ambiente ou o que aconteceu momentos antes, como "A festa está animada, não?", "Pegou trânsito para chegar aqui?". É um começo neutro, sem perguntas polêmicas ou invasivas;

7- Aliás, saber conversar ajuda, e muito, a iniciar e manter um relacionamento. A dica para ser bom de papo é aproveitar as informações gratuitas. Funciona assim: se questiona onde a pessoa mora e ela responde acrescentando algo (como viver com os pais ou gostar do lugar), aproveite a informação extra para fazer novas perguntas. Quando responder, também adicione algo;

8- Seja gentil e mostre interesse pelo que o outro está dizendo. Risque da lista ser discreto ou indiscreto demais, negativismo e só falar sobre seus assuntos. Bom senso é fundamental até na paquera;

9- Quando estiverem juntos, procure não ficar muito distante. Sentar cada um de um lado da mesa, por exemplo, dificulta o entrosamento;

10- O toque é muito importante. Mas não logo de cara, para não parecer atrevido ou invasivo. Durante o bate-papo, o toque deve tornar-se mais freqüente, demorado e carinhoso. É uma maneira de demonstrar interesse e avaliar o da outra pessoa.

Fonte: Terra

Vamos falar da arte?

  Durante muito tempo, vivi sufocada por não conseguir praticar a arte e vivê-la como ela merece. Sou bruxa. Fato. Já fui católica, catequis...